É com imensa alegria que quero dividir algo especial com todos vocês hoje. Trata-se de um texto produzido pelo brilhante Psicólogo WILSON REIS, que nos brinda todas as quartas com sua presença e seu profissionalismo no HARMONIZE - Centro de Terapias Complementares. Concerteza cada palavra deste texto poderá produzir em você um estado de profunda reflexão, afinal, que mais promove suas próprias intenções (ética), se não nós mesmos?. Desde já quero agradecer ao Wilson por permitir compartilharr suas reflexões aqui em nosso blog....Uma boa leitura para todos!
A ética como início de tudo.
A Ética é uma disciplina impossível de ser ensinada, pois ou se tem e se pratica princípios éticos, ou não. Há pessoas que pelo seu caráter possuem atitudes tidas comos éticas. Pois, dedicam parte de suas vidas em demostrar tal estágio de aprimoramento, mas existem outros seres que desconhecem tais procedimentos. Poderão ler e reler tratados imensos destacando a importância de serem corretos e nunca se sentirão tocados, ou darão importância a estes princípios.
Mas, afirmo com toda convicção, todos os problemas sociais e políticos do mundo são frutos de um posicionamento ético equivocado. Creio que alguns não se deram conta, ainda, que as soluções partem de uma reforma interior, depois coletiva, que nos leve a uma situação favorável ao maior número possível de pessoas voltadas a solucionar, ao menos, os principais problemas da humanidade.
Muitos, apenas se dedicam a resolver seus ridículos problemas imediatos, raramente dariam atenção à dificuldade de seu semelhante. Mas não devemos perder nosso tempo com aqueles que relutam em não evoluir. Canalisemos nossos esforços aos que se empenham em dar o melhor de si.
Constantemente, temos a oportunidade de ser um agente de transformação. Buscando mudar o que precisa ser modificado, tendo sempre em vista o interesse maior e comum. Tenho vontade de perguntar ao leitor: O que é ser ético para você?
Fico imaginando quais seriam as respostas a esta simples questão. Mas, o objetivo maior é estimular o raciocínio de cada um de nós. Somos seres superdotados do discernimento capaz de alterar os comportamentos sociais inadequados. O que basta é a soma de esforços conjuntos e a verdadeira vontade de agir em benefício da maioria das pessoas. Porém ainda não estamos acostumados com isto. Defendemos primeiro nossos próprios interesses egoístas e voltados ao nosso umbigo (farinha pouca, meu pirão primeiro).
É fácil nos esquecerrmos dos outros. De seus interesses, de suas necessidades. Dos seus problemas e dificuldades. Só nos interessa o que nos cabe, o que nos incomoda. É aí que está nosso maior erro, nossa mesquinharia e falta de visão.
Quando somos éticos, preocupamo-nos com o conjunto de situações que envolvem tal atitude, nunca apenas com o que nos interessa. Não nos vemos como seres absolutos ou mais importantes, num mundo tão complexo e interdependente como o que vivemos.
É necessário refletir constantemente, estou defendendo só a mim, ou aos seres que respeito e desejo ver progredirem?
Ser ético é ser participativo, é sentir-se membro de uma comunidade que se une pelo bem comum, é ser livre para decidir o que é melhor para a maioria. Examinando sempre se o que estamos fazendo é o melhor que poderíamos fazer, naquele instante, para o maior número de pessoas possível.
“Na minha época surgiu uma medonha propaganda, em que o “garoto” principal era o ex-jogador de futebol Gérson que dizia, em resumo, o seguinte: ” O importante é levar vantagem em tudo, certo”?
Acreditem, ou não, era a campanha publicitária de uma horrível marca de cigarros chamada Vila Rica. Foi tão ridícula, que virou lema da esperteza e “superioridade” dos politicamente incorretos. De novo, a velha história de que é possível se ganhar sempre. Tentem falar com o Gérson o que ele acha do que passou a ser denominado: “Lei de Gérson”.
É uma simples lembrança das atrocidades que cometiam os capitalistas selvagens, impondo seus conceitos. Baseavam-se em princípios éticos? Claro que não.
Se cada um de nós agíssimos de forma a nos orgulhar de nossos atos, em benefício comum. Jamais teríamos que nos envergonhar, ou nos arrepender do que fizemos.
Basta pensarmos antes ao lado do que colocamos nosso nome, nossa imagem, nossas ações e nossa presença.
Grato,
Abraços.
Wilson Reis
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