Hoje quero dividir com todos que se encontram aqui no nosso cantinho virtual mais uma bela história de SUPERAÇÃO que acredito ser sinônimo de, principalmente, AMOR para com a vida. Somos seres altamente capazes de realizar façanhas até então desconhecidas pela limitada ciência....e como já disse um filósofo - "A ciência irá acabar por falta de provas."...e tem ele toda a razão.
Cada vez mais somos sujeitos a diganóticos médicos querendos nos limitar e determinar nosso curso de vida, inflingindo a própria condição humana de adapatação e constante aprendizado. Por vezes me pergunto: Por qual razão querem nos reduzir tanto? Será que é na intenção de despertar em nós o desejo de querer provar o contrário a quem diz tamanha babozeira, ou será a dita acomodação e frieza obtida no dia-a-dia de convívio aos enfermos, levando ao desapego total do sentimento?...Acho que por isso não optei pelo trabalho hospitalar, e admiro que o faz, mas eu JAMAIS conseguirei não ter um envolvimento emocional com pessoas tão necessitadas de atenção, carinho e sentimento. Mas vamos a nossa história de superação:
Rapaz que nasceu sem parte do cérebro consegue ler, escrever, fazer contas e tocar música
Aos três meses de idade, os médicos disseram que Hendrew não resistiria. Ele tinha menos de 1 % de chance de sobreviver. Com o apoio da mãe, ele conseguiu aprender a ler, escrever, fazer contas e muito mais.
Mas e quando não sabemos que rumo tomar para melhorar nosso desempenho cerebral? Hendrew Gomes estava sem rumo quando chegou a Brasília com pouco mais de 8 anos de idade. Hoje, com 15 anos, ele é paciente da Rede Sarah na capital federal. Pode parecer pura diversão, mas o passeio no Lago Paranoá é uma sessão de fisioterapia.
Aos três meses de idade, os médicos disseram que ele nem resistiria. “Um laudo que eles me deram era que meu filho era inválido e que não podia fazer nada”, lembra Selma Gomes, mãe do rapaz.
Hendrew nasceu sem uma grande parte do cérebro. “Esse buraco é preenchido por um líquido, o líquor, mas, na verdade, não tem neurônios ali. E são neurônios de áreas muito importantes, por exemplo, relacionadas com a capacidade de calcular, com a capacidade de ler”, explica a neurologista Lucia Willadino Braga.
Mesmo assim, Hendrew conseguiu aprender a ler, escrever, fazer contas e muito mais. “É o que a gente chama de plasticidade neuronal. É a capacidade do cérebro de criar novos caminhos, quando ocorre um problema, seja um problema no nascimento, seja um acidente vascular cerebral, seja um traumatismo craniano”, afirma a Dra. Lucia Willadino Braga.
Foi a plasticidade neuronal, mas foi também o amor de mãe que deu condições ao Hendrew para encontrar estes novos caminhos. “O médico falava que ele tinha 1 % de chance, ou menos de 1 %, e eu lutava por aquele 1%, querendo mais chance de vida e eu consegui”, conta Selma.
A mãe do menino conta que se assustou, quando viu imagem do cérebro dele, faltando alguns pedaços: “assustei e, no mesmo tempo, me senti aliviada, porque com a capacidade de ter um pedaço tão grande faltando, e ele conseguir fazer tudo que a gente faz. Eu costumo dizer que aqui em casa a deficiente sou eu, porque ele faz coisas que eu não sei fazer, como poder exemplo a música”.Através da música e do ritmo, o cérebro do Hendrew foi estimulado a se reorganizar.
Os testes formais parecem bem mais difíceis do que tocar cavaquinho. A mesma mão que tem dificuldade na hora de encaixar o pino no lugar certo, no Laboratório do Movimento, obedece aos comandos do cérebro na hora de tocar ou remar.“Todos nós temos as nossas deficiências, menos aparentes ou mais aparentes. Quando a gente está em uma situação mais relaxada, prazerosa, a gente desempenha muito melhor”, ressalta a neurologista Lucia Willadino Braga.“A música para mim é tudo. Dá uma sensação de algo na vida, de crescimento”, conta Hendrew Gomes, de 15 anos.
O maior prazer de Hendrew é tocar bateria. Ele nunca teve aulas, aprendeu só de ver o tio tocar na igreja. Com simplicidade, ele nos ensina. “É legal você ver seu cérebro, principalmente as partes que estão faltando. Você não precisa ficar com tudo”, comenta o rapaz.
Quinze anos depois de ouvir dos médicos que o seu bebê não tinha a menor chance de sobreviver, Selma está toda feliz, toda orgulhosa, olhando o menino dela que agora já é um rapaz cheio de vida, de alegria e jogando de igual para igual com os garotos do bairro. “A plasticidade neuronal existe. Nós temos muita gente para mostrar, e eu acho que o Hendrew é excepcional, porque, com a quantidade que falta de neurônios, e ele dá um jeito e resolve é um exemplo para o mundo todo”, aposta a Dra. Lucia Willadino Braga.
Há ainda um longo caminho a percorrer. Hendrew anda rápido e sempre no rumo da superação. Não se sabe como o cérebro dele encontrou sozinho recursos para compensar as perdas. Mas será que nós podemos comandar o nosso cérebro e fazer com que ele nos ajude a enfrentar melhor as dificuldades da vida?
Quem escolheu trilhar o caminho da meditação garante que sim. “Hoje, eu vou passear, eu vou para lá, vou para cá. Aprendi a ver natureza. Dentro de mim, eu falava: ‘Meu Deus. Onde que eu estava que eu não via nada disso?’. A gente começa a enxergar diferente as coisas.”, declara Nilda Maria de Jesus, de 64 anos.
“Qualquer pessoa consegue. Quer dizer, ela precisa do aprendizado e da disciplina”, afirma Maridite Oliveira, diretora do Hospital Geral de São Mateus.
Fonte: Globo.com
Emerson Nogueira Vila Nova
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