Embora
alguns exagerem, o adágio "querer é poder" tem muito de verdade. Por
exemplo, qualquer atleta sabe que, para bater um recorde, não basta
preparação física apenas, mas o cultivo da mente e também do pensamento.
De igual modo, muitas das coisas que fazemos, das emoções que sentimos e
até das doenças que sofremos têm a sua origem nos pensamentos.
O ambiente (pessoas, lugares e circunstâncias), a personalidade (otimista, suspeita, agressiva, etc.) e as recordações e experiências do passado são as molas propulsoras que provocam os nossos pensamentos. Tais elementos estão relacionados com os efeitos, a origem e a influência dos pensamentos. Sendo assim, cada pessoa pode controlar o seu pensamento e dirigir a sua vontade para obter ou não uma reação final correspondente. É pelo conteúdo do pensamento e pela forma de o processar que se obtêm resultados diversificados.
O ambiente (pessoas, lugares e circunstâncias), a personalidade (otimista, suspeita, agressiva, etc.) e as recordações e experiências do passado são as molas propulsoras que provocam os nossos pensamentos. Tais elementos estão relacionados com os efeitos, a origem e a influência dos pensamentos. Sendo assim, cada pessoa pode controlar o seu pensamento e dirigir a sua vontade para obter ou não uma reação final correspondente. É pelo conteúdo do pensamento e pela forma de o processar que se obtêm resultados diversificados.
Pensamento e conduta
Com exceção das reações automáticas ou dos atos repetidos por questão de hábito, as condutas têm origem nos pensamentos que as precedem. Consideremos três situações:
1. Antes de chegar à agência imobiliária, o Maurício não pensava em comprar um imóvel; mas o ambiente, a cortesia dos vendedores, as lindas fotografias dos apartamentos e as facilidades de pagamento animaram-no a considerar essa possibilidade. Foi para casa e meditou sobre o assunto, imaginou a mudança para uma residência maior e com mais segurança, com escola no bairro para as crianças e transportes quase à porta do prédio para o centro da cidade. Dois dias depois, assinou o contrato.
2. A Eloísa foi tomar um lanche com duas antigas colegas de faculdade. Elas divertiram-se muito ao falar sobre coisas daquele tempo e da vida atual. Ao voltar para casa, a Eloísa comparou a sua vida com a das suas amigas, considerou todos os detalhes, relembrou o passado e concluiu que elas eram mais felizes. Imediatamente, ela foi dominada por um misto de tristeza e deceção ao pensar nas suas próprias conquistas. Esse estado de ânimo acompanhou-a durante vários dias.
3. A Vitória tinha um bom relacionamento com todas as pessoas. No entanto, meses atrás, ela tinha tido uma discussão desagradável com o seu irmão e, por isso, eles não se falavam. Ela não quis fazer as pazes, porque sofreu muito com a ofensa dele. Quando relembrava o momento do desentendimento, ficava irada, com o ritmo cardíaco muito alterado e sentia náuseas.
Nos três casos, há uma clara relação entre pensamento e conduta (ou estado de ânimo). O que teria ocorrido se o Maurício, a Eloísa e a Vitória tivessem mudado o rumo das suas reflexões? Provavelmente,
a conduta de cada um teria sido muito diferente.
De qualquer maneira, todos somos donos dos nossos pensamentos. E como tal, com maior ou menor dificuldade, podemos nutri-los, dirigi-los, expandi-los, reduzi-los ou rejeitá-los.
Com exceção das reações automáticas ou dos atos repetidos por questão de hábito, as condutas têm origem nos pensamentos que as precedem. Consideremos três situações:
1. Antes de chegar à agência imobiliária, o Maurício não pensava em comprar um imóvel; mas o ambiente, a cortesia dos vendedores, as lindas fotografias dos apartamentos e as facilidades de pagamento animaram-no a considerar essa possibilidade. Foi para casa e meditou sobre o assunto, imaginou a mudança para uma residência maior e com mais segurança, com escola no bairro para as crianças e transportes quase à porta do prédio para o centro da cidade. Dois dias depois, assinou o contrato.
2. A Eloísa foi tomar um lanche com duas antigas colegas de faculdade. Elas divertiram-se muito ao falar sobre coisas daquele tempo e da vida atual. Ao voltar para casa, a Eloísa comparou a sua vida com a das suas amigas, considerou todos os detalhes, relembrou o passado e concluiu que elas eram mais felizes. Imediatamente, ela foi dominada por um misto de tristeza e deceção ao pensar nas suas próprias conquistas. Esse estado de ânimo acompanhou-a durante vários dias.
3. A Vitória tinha um bom relacionamento com todas as pessoas. No entanto, meses atrás, ela tinha tido uma discussão desagradável com o seu irmão e, por isso, eles não se falavam. Ela não quis fazer as pazes, porque sofreu muito com a ofensa dele. Quando relembrava o momento do desentendimento, ficava irada, com o ritmo cardíaco muito alterado e sentia náuseas.
Nos três casos, há uma clara relação entre pensamento e conduta (ou estado de ânimo). O que teria ocorrido se o Maurício, a Eloísa e a Vitória tivessem mudado o rumo das suas reflexões? Provavelmente,
a conduta de cada um teria sido muito diferente.
De qualquer maneira, todos somos donos dos nossos pensamentos. E como tal, com maior ou menor dificuldade, podemos nutri-los, dirigi-los, expandi-los, reduzi-los ou rejeitá-los.
Autoajuda
Controle os seus pensamentos
Controlando os seus pensamentos, evitará condutas impróprias, agirá de maneira mais adequada e terá mais saúde física e mental. Definitivamente, ao controlar os seus pensamentos, estará a promover a sua própria felicidade.
Como identificar os seus pensamentos negativos? Como saber se eles o levarão a condutas ou a um estado de ânimo indesejável?
Para evitar pensamentos impróprios, você deve adotar um estilo de vida orientado por princípios e valores universais, como honestidade, responsabilidade, justiça, respeito para com os outros, integridade e veracidade.
Os que são guiados por esses ideais, acabam por alimentar, de forma natural e espontânea, pensamentos positivos e edificantes, alcançando os resultados benéficos correspondentes.
Controlo
Como medida preventiva, é bastante útil identificar e controlar emoções e pensamentos que prejudicam. Se quiser evitar qualquer conduta indesejável (aborrecimento com a família, não conseguir concentrar-se, ou ficar nervoso), experimente fazer o seguinte:
Prepare um registo, de dois ou três dias, relatando cinco ou seis situações de cada dia.
Escreva as situações, as emoções e os pensamentos.
Consulte a lista de emoções negativas e positivas para saber quais são as emoções experimentadas.
Esse exercício ajudá-lo-á a conhecer-se melhor e a exercitar-se no controlo dos seus pensamentos. Desenvolva emoções e pensamentos positivos e deixe de lado os negativos.
Controlando os seus pensamentos, evitará condutas impróprias, agirá de maneira mais adequada e terá mais saúde física e mental. Definitivamente, ao controlar os seus pensamentos, estará a promover a sua própria felicidade.
Como identificar os seus pensamentos negativos? Como saber se eles o levarão a condutas ou a um estado de ânimo indesejável?
Para evitar pensamentos impróprios, você deve adotar um estilo de vida orientado por princípios e valores universais, como honestidade, responsabilidade, justiça, respeito para com os outros, integridade e veracidade.
Os que são guiados por esses ideais, acabam por alimentar, de forma natural e espontânea, pensamentos positivos e edificantes, alcançando os resultados benéficos correspondentes.
Controlo
Como medida preventiva, é bastante útil identificar e controlar emoções e pensamentos que prejudicam. Se quiser evitar qualquer conduta indesejável (aborrecimento com a família, não conseguir concentrar-se, ou ficar nervoso), experimente fazer o seguinte:
Prepare um registo, de dois ou três dias, relatando cinco ou seis situações de cada dia.
Escreva as situações, as emoções e os pensamentos.
Consulte a lista de emoções negativas e positivas para saber quais são as emoções experimentadas.
Esse exercício ajudá-lo-á a conhecer-se melhor e a exercitar-se no controlo dos seus pensamentos. Desenvolva emoções e pensamentos positivos e deixe de lado os negativos.
Mente positiva
Em 2000, os estudiosos David Sobel e Robert Ornstein revelaram evidências dos benefícios do pensamento positivo, do otimismo e da sensação de controlo sobre algumas áreas da saúde:
Sistema imunológico. A saliva humana contém substâncias químicas que nos protegem das infeções. Os níveis de proteção dessas substâncias são mais eficazes nos dias em que nos sentimos felizes e satisfeitos do que quando estamos tristes.
Cancro. Um grupo de pacientes com cancro foi ensinado a pensar de forma positiva e relevante. Eles também aprenderam técnicas de relaxamento. O estudo mostrou que os anticorpos desses pacientes se tornaram muito mais ativos do que os dos pacientes que não tinham recebido essas instruções.
Longevidade. Um grupo de idosos, residente num centro para pessoas de terceira idade, passou a ter liberdade para tomar pequenas decisões (tipo de refeição ao jantar, escolha de filme uma vez por semana, etc.). Agindo assim, eles ficaram mais satisfeitos e felizes. Após um ano e meio, o índice de mortalidade desse grupo foi 50% inferior ao dos que não tiveram nenhuma possibilidade de fazer escolhas.
Curso pós-operatório. Uma análise da personalidade de doentes submetidos a cirurgia cardíaca dividiu-os em otimistas e pessimistas. Os otimistas recuperaram mais rapidamente, sofreram menos complicações e voltaram mais cedo às suas atividades.
Saúde em geral. Participantes de uma pesquisa elaboraram uma lista de acontecimentos positivos e negativos que, a seu ver, lhes sobreviriam nos anos seguintes. Dois anos mais tarde, a saúde de todos foi examinada e descobriu-se que, comparados aos de visão negativa, os otimistas quanto ao futuro apresentavam menos sintomas de enfermidades.
Em 2000, os estudiosos David Sobel e Robert Ornstein revelaram evidências dos benefícios do pensamento positivo, do otimismo e da sensação de controlo sobre algumas áreas da saúde:
Sistema imunológico. A saliva humana contém substâncias químicas que nos protegem das infeções. Os níveis de proteção dessas substâncias são mais eficazes nos dias em que nos sentimos felizes e satisfeitos do que quando estamos tristes.
Cancro. Um grupo de pacientes com cancro foi ensinado a pensar de forma positiva e relevante. Eles também aprenderam técnicas de relaxamento. O estudo mostrou que os anticorpos desses pacientes se tornaram muito mais ativos do que os dos pacientes que não tinham recebido essas instruções.
Longevidade. Um grupo de idosos, residente num centro para pessoas de terceira idade, passou a ter liberdade para tomar pequenas decisões (tipo de refeição ao jantar, escolha de filme uma vez por semana, etc.). Agindo assim, eles ficaram mais satisfeitos e felizes. Após um ano e meio, o índice de mortalidade desse grupo foi 50% inferior ao dos que não tiveram nenhuma possibilidade de fazer escolhas.
Curso pós-operatório. Uma análise da personalidade de doentes submetidos a cirurgia cardíaca dividiu-os em otimistas e pessimistas. Os otimistas recuperaram mais rapidamente, sofreram menos complicações e voltaram mais cedo às suas atividades.
Saúde em geral. Participantes de uma pesquisa elaboraram uma lista de acontecimentos positivos e negativos que, a seu ver, lhes sobreviriam nos anos seguintes. Dois anos mais tarde, a saúde de todos foi examinada e descobriu-se que, comparados aos de visão negativa, os otimistas quanto ao futuro apresentavam menos sintomas de enfermidades.
Nem tudo se resolve com o pensamento
O pensamento positivo é uma opção excelente para conservar a saúde mental e alcançar metas. No entanto, não podemos crer que tudo se resolve apenas com o pensamento. Relembre as seguintes limitações:
l. O otimismo é um tanto utópico em circunstâncias como a morte de um familiar, uma catástrofe natural ou um diagnóstico médico indicando um provável cancro.
2. Na prática, é muito difícil, senão impossível, ter um pensamento otimista quando estamos muito amargurados ou em situação crítica.
3. O pensamento positivo pode tornar-se enganoso e, em alguns casos, fazer com que percamos de vista certas realidades tristes.
Às vezes, é necessário saber adaptar-se ao sofrimento. Entretanto, podemos esperar (o tempo encarrega-se da cura), confiar (a fé é um grande apoio) e beneficiar da presença de alguém querido.
O pensamento positivo é uma opção excelente para conservar a saúde mental e alcançar metas. No entanto, não podemos crer que tudo se resolve apenas com o pensamento. Relembre as seguintes limitações:
l. O otimismo é um tanto utópico em circunstâncias como a morte de um familiar, uma catástrofe natural ou um diagnóstico médico indicando um provável cancro.
2. Na prática, é muito difícil, senão impossível, ter um pensamento otimista quando estamos muito amargurados ou em situação crítica.
3. O pensamento positivo pode tornar-se enganoso e, em alguns casos, fazer com que percamos de vista certas realidades tristes.
Às vezes, é necessário saber adaptar-se ao sofrimento. Entretanto, podemos esperar (o tempo encarrega-se da cura), confiar (a fé é um grande apoio) e beneficiar da presença de alguém querido.
Julián Melgosa
Doutor em Psicologia - Fonte: www.saudelar.com
Doutor em Psicologia - Fonte: www.saudelar.com
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