Quem sou eu

Minha foto
Serrinha, Bahia, Brazil
Como é BOM receber sua visita em nosso cantinho virtual! Emerson Nogueira Vila Nova, fundador do Centro de Terapias Complementares - HARMONIZE, é Fisioterapeuta (Ucsal), Hipnoterapeuta, Pós Graduado em Terapia Regressiva, Pos Graduado em Acupuntura, Reikiano, Terapeuta Floral, Palestrante e acima de tudo, um grande admirador das potencialidades ineretes ao ser humano. Talvez seja por isso que aqui no HARMONIZE nosso maior tesouro é te ver sorrir, sentir-se bem, em busca de conquistas cada vez mais especiais, e dividir contigo todo o nosso carinho, respeito e motivação para seguir sempre adiante. Será uma IMENSA alegria para nós estarmos sempre ao teu lado compartilhando de cada uma dessas emoções especiais, pois esse é o verdadeiro sentido de nossa existência...aproveite cada momento e HARMONIZE SUA VIDA.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A ciência confirma: meditar funciona!

A ciência confirma: meditar funciona!

Muito além de bem-estar e tranquilidade: descubra aqui o que a ciência já pode afirmar sobre os benefícios práticos da meditação
Texto • Redação - Triada

     Os orientais conhecem os efeitos da meditação e incentivam a sua prática há milênios. Nós, ocidentais, já ouvimos falar dela há décadas, mas só há pouco tempo começamos a lhe dar a devida atenção. Por quê? A resposta é simples: porque só agora a ciência começou a estudar os seus efeitos, descobrindo que eles vão muito além do relaxamento. A cada dia surgem novas pesquisas comprovando que esta atividade funciona de verdade e, como consequência, mais pessoas rendem-se a ela.
     Hoje, nos EUA, calcula-se que 10 milhões de pessoas são adeptas regulares desta prática zen. Sessões de meditação são oferecidas em escolas, hospitais, escritórios e até mesmo em prisões e aeroportos. Mais que uma busca espiritual, a prática conquistou espaço por ser uma alternativa prática e comprovada para gerar saúde e qualidade de vida.
    O Mind/Body Medical Institute (MBMI), da Escola de Medicina de Harvard, líder mundial em pesquisas clínicas sobre a relação corpo/mente, comprovou que os tão alardeados males do mundo moderno, entre eles depressão e estresse, realmente podem ser combatidos com a prática regular de meditação.
O MBMI demonstrou também que, durante o estado meditativo, a atividade cerebral estimula a produção de endorfinas, substâncias que nos trazem sensação de bem-estar e relaxamento e combatem o cortisol e os radicais livres, elementos que causam o envelhecimento. A mesma pesquisa constatou que praticantes de meditação transcendental, após cinco anos de prática, apresentam uma idade biológica cerca de 12 anos mais nova do que sua idade cronológica.
      Outra pesquisa do MBMI confirmou os benefícios para as mulheres. De acordo com as descobertas da psicóloga Alice D. Domar, a prática diária tende a diminuir os problemas de infertilidade feminina e também aumenta as chances de bebês nascerem mais tranquilos e amáveis.
 

Ondas cerebrais

      A atividade vem sendo levada tão a sério pela comunidade científica de todo o mundo que, neste ano, a meditação foi pauta de várias palestras no encontro anual da Sociedade de Neurociência dos Estados Unidos. Sara Lazar, neurologista da Escola de Medicina de Harvard, por exemplo, comparou o cérebro de 20 americanos que meditam de 20 a 60 minutos todos os dias com outras 15 pessoas que não são adeptas da prática. Segundo ela, exames de ressonância magnética mostraram que as regiões do cérebro onde se concentram a atenção e as emoções são mais espessas naqueles que meditam.
     “Os resultados de nosso estudo indicam que a meditação e outras formas de exercícios mentais podem gerar, nos adultos, modificações positivas de algumas regiões do córtex cerebral, mudanças  importantes para as funções cognitivas, as emoções e o bem-estar”, completa.
 

Mais eficiência

     O laboratório W.M. Keck de Estudos Cerebrais do Centro Weizman, da Universidade de Wisconsin, EUA, confirma e dá mais argumentos ao estudo de Sara Lazar. Segundo seus cientistas, foi verificado que a meditação é capaz de melhorar o funcionamento cerebral e, com isso, beneficiar a aquisição de conhecimentos e a maneira de lidar com as emoções.
     Para chegar a estas conclusões, os pesquisadores trabalharam em colaboração com o Mosteiro de Schechen, de Katmandu, Nepal. “Constatamos que a prática da meditação budista durante longos períodos induz as alterações neurais cujo impacto duradouro aumenta a cognição e as emoções”, explica Antoine Luz, coordenador do estudo.
 

Consciência fortalecida

       E não só os ocidentais estão interessados nos resultados destas pesquisas. Dalai Lama, o grande líder espiritual do Tibete, patrocinou um experimento feito por neurocientistas australianos da Universidade de Queensland que indicou que a meditação praticada por monges budistas tibetanos influencia a capacidade visual. Submetidos a um teste de percepção de imagens em movimento, os monges fixavam a atenção em um ponto por 4,1 segundos, enquanto a média de pessoas que nunca meditaram não passa de 2,6 segundos. Segundo os estudiosos, a pesquisa sugere que a meditação não só melhora a saúde do corpo físico, como também é capaz de alterar de forma significativa a consciência.
     Para o médico cardiologista e professor de medicina Herbert Benson, idealizador e presidente do Mind/Body Institute de Harvard, “a importância do equilíbrio entre corpo e mente está cientificamente provada. Tudo o que fazemos hoje em dia é encontrar explicações biológicas para as técnicas que vêm sendo utilizadas com sucesso há milhares de anos.”
 

A felicidade como remédio

     A ideia de manter a mente em paz para garantir um corpo saudável nunca foi levada tão a sério pela medicina quanto nos últimos anos. Todos os dias, novas descobertas confirmam o que antes parecia puro misticismo: ter uma atitude positiva diante da vida pode melhorar muito mais do que sua saúde mental e emocional. De acordo com pesquisadores da Universidade de Ohio, nos EUA, já está mais do que comprovado que pensamentos negativos e estresse provocam mudanças no sistema imunológico, abrindo as portas para as mais diversas doenças. A grande dificuldade, no entanto, está em conduzir estudos sobre os benefícios concretos de viver de bem com a vida, já que a felicidade não pode ser medida em laboratórios.

Nenhum comentário:

Postar um comentário