Vestir-se bem ou mal é reflexo da maneira como cada um
lida com as próprias emoções. Então, veja o que fazer para exteriorizar o
que há de melhor em você
Texto • Geisa D'avo - Fonte: www.triada.com.br
“Nosso
estado de espírito influencia diretamente a escolha de uma roupa, mas
poucas pessoas realizam esse processo de forma consciente”. A afirmação é
de Dhelba Alliegro, terapeuta e instrutora de PNL (Programação
Neurolinguística). Na prática, isso significa que você pode até não
perceber, mas sempre que decide com qual roupa vai ao trabalho, à
padaria ou a uma festa, está dando vazão às suas emoções.
Por isso mesmo é que a escolha de trajes adequados para cada ocasião
depende não apenas de bom gosto, mas principalmente do seu nível de
autoconhecimento. “Se souber quais são seus dons e valores, você terá
mais facilidade para se vestir de forma coerente. É o que acontece com
as pessoas que desenvolvem um estilo próprio: mesmo que não estejam
sempre antenadas às últimas novidades da moda, elas conhecem a própria
vibração e sabem quais roupas têm mais a sua cara. Por isso, têm a
aparência em sintonia com aquilo que realmente são”, afirma Dhelba.Você em primeiro lugar
Ainda de acordo com Dhelba Alliegro, adequar-se aos padrões de beleza
exaltados pela sociedade pode não bastar para exibir uma aparência
consistente. “De nada adianta ser magro, alto, forte e estar super
bem-vestido se a autoestima estiver lá embaixo. Uma pessoa nessas
condições certamente desperdiçará a oportunidade de mostrar ao mundo a
que veio. Feio ou bonito, gordo ou magro, o importante é gostar de si
mesmo e criar formas de extravasar o que se tem de melhor”.
Para desenvolver esta habilidade, a dica de Alexandre Bortoletto,
membro da Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística, é
simples: “o que importa é o que você pensa sobre si próprio. Lembre-se
que os seus pensamentos geram sentimentos que, por fim, geram
comportamentos. Por isso, se você mantiver bons pensamentos a seu
respeito, vai se sentir melhor e, consequentemente, vai transparecer
esse bem-estar na sua aparência”.
Imagem em sintonia
Veja as dicas do consultor Alex Possato para criar uma aparência consistente com a sua personalidade.1 – Investigue. Sua aparência está de acordo com o que você deseja? Ou você busca, constantemente, se adequar às expectativas alheias?
2 – Analise. Pense em cada um dos seus ídolos, sejam eles famosos ou não, e descubra: quem são essas pessoas que você tanto admira? Como elas se comportam? Como se vestem? Quais características presentes nos seus ídolos você gostaria de despertar em si próprio?
3 – Ouse. Use cores que você não costumava usar, coloque novos acessórios, corte ou mude a cor dos seus cabelos. Depois, perceba a sensação que estas mudanças causam em você.
4 – Identifique. Dê um passo de cada vez e descubra quais são seus limites. A pessoa mais importante neste processo é você, portanto, respeite-se.
5 – Brinque. Trabalhar a aparência deve ser um processo tranquilo e divertido. Encontre a alegria de ser, agir e vestir-se de acordo com aquilo que você é. Sem recorrer a máscaras ou a outras tentativas frustradas de atender às expectativas alheias, você vai aprender a lidar melhor com as próprias emoções.
Olhar atento
Será que você sabe decodificar o jeito das pessoas pela aparência? Veja as fotos, acompanhe a análise da especialista Dhelba Alliegro e descubra se a sua percepção é realmente apurada.1 – Roupas coloridas, brincos e colares chamativos, ou sapatos com saltos altíssimos são itens mais comuns a pessoas extrovertidas. A escolha de trajes com tonalidades fortes também pode revelar autoconfiança e otimismo. Só se deve ter cuidado para não abusar desses itens e deixar o visual muito carregado e confuso.
2 – Recorrer à combinação de preto e branco pode ser uma boa alternativa para quem quer aparentar discrição. O único problema é que, sozinhas, essas cores também transmitem um certo grau de inibição e introversão. O ideal é acrescentar um acessório colorido, como mostra a imagem, para equilibrar e dar personalidade ao traje.
3 – Roupas cinzas e escuras quase sempre transmitem frieza ou dão um ar sombrio à personalidade de qualquer pessoa. Por isso, o ideal é não utilizá-las quando se quer obter destaque ou cativar a atenção de quem estiver por perto.
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