Quem sou eu
- HARMONIZE - Centro de Terapias Complementares
- Serrinha, Bahia, Brazil
- Como é BOM receber sua visita em nosso cantinho virtual! Emerson Nogueira Vila Nova, fundador do Centro de Terapias Complementares - HARMONIZE, é Fisioterapeuta (Ucsal), Hipnoterapeuta, Pós Graduado em Terapia Regressiva, Pos Graduado em Acupuntura, Reikiano, Terapeuta Floral, Palestrante e acima de tudo, um grande admirador das potencialidades ineretes ao ser humano. Talvez seja por isso que aqui no HARMONIZE nosso maior tesouro é te ver sorrir, sentir-se bem, em busca de conquistas cada vez mais especiais, e dividir contigo todo o nosso carinho, respeito e motivação para seguir sempre adiante. Será uma IMENSA alegria para nós estarmos sempre ao teu lado compartilhando de cada uma dessas emoções especiais, pois esse é o verdadeiro sentido de nossa existência...aproveite cada momento e HARMONIZE SUA VIDA.
sábado, 19 de outubro de 2013
Contemplando a Natureza da Mente
Como podemos evitar o perpétuo ressurgir dos pensamentos perturbadores? Se nos conformamos com o papel de eternas vítimas desses pensamentos, seremos como os cães que sempre correm atrás do mesmo pau que jogamos para eles. Ao nos identificarmos com cada pensamento, nós o seguimos e o reforçamos com infinitos enredamentos emocionais.
Assim, precisamos olhar mais de perto para a mente em si. As primeiras coisas que observamos são as correntes de pensamento que fluem continuamente, sem que nem mesmo estejamos cônscios delas. Queiramos ou não, incontáveis pensamentos estão sempre cruzando a nossa mente, nascidos das nossas sensações, das nossas recordações e da nossa imaginação. Mas há também uma qualidade dessa mente que está sempre presente, sejam quais forem os pensamentos que nos visitem. Essa qualidade é a consciência primeira que subjaz a todo pensamento. É ela que prevalece no raro momento em que a mente repousa, como se estivesse imóvel, conservando mesmo assim a capacidade de conhecer. Essa faculdade, essa presença aberta e simples, é o que, no budismo, chamamos de consciência pura, porque ela pode existir mesmo na ausência de construtos mentais.
Se continuarmos a deixar que a mente observe a si mesma, descobriremos, experienciando esta consciência pura, os pensamentos que dela emergem. Essa consciência de fato existe. Mas, fora isso, o que mais podemos dizer a respeito? Esses pensamentos têm características inerentes? Têm alguma localização particular? Não. Têm cor? Forma? Também não. Podemos conhecê-los, mas não há nenhuma característica real ou intrínseca neles. Na consciência pura experienciamos a mente como desprovida ou vazia de existência inerente. Essa noção de vacuidade do pensamento é sem dúvida muito estranha à psicologia ocidental. A que propósitos ela serve? Antes de tudo, quando surge uma emoção ou um pensamento forte – a raiva, por exemplo – o que geralmente acontece? Com toda a facilidade, esse pensamento nos domina, amplificando-se e se multiplicando a seguir em numerosos novos pensamentos que nos perturbam e nos cegam, deixando-nos em estado de prontidão para expressar palavras e cometer atos, às vezes violentos, que podem causar sofrimento aos outros, e dos quais logo nos arrependemos. Em vez de desencadear esse cataclismo, podemos examinar o pensamento raivoso em si e chegar a ver que, desde o início, ele nunca foi mais do que espelhos e reflexos.
Os pensamentos emergem da consciência pura e podem, então ser reabsorvidos por ela, como as ondas que emergem do oceano e nele novamente se dissolvem. Compreendendo isso, teremos dado um grande passo na direção da paz interior. A partir daí, os nossos pensamentos perdem muito do poder que têm de nos perturbam. Para familiarizar-se com esse método, quando um pensamento surgir, tente ver de onde ele vem; quando desaparecer, pergunte-se para onde ele foi. Nesse breve instante em que sua mente não está obstruída por pensamentos discursivos, contemple a sua natureza. Nesse momento em que os pensamentos passados silenciaram e os futuros ainda não surgiram, você pode perceber uma consciência pura e luminosa, que ainda não foi adulterada pelos seus construtos conceituais. Por meio de experiências diretas aos poucos você compreenderá o que o budismo quer dizer com natureza da mente.
Ainda que não seja fácil experienciar a consciência pura, é possível. Meu grande e saudoso amigo Francisco Varela confidenciou-me – em um contato a distância feito algumas semanas antes da sua morte causada por um câncer – que ele estava conseguindo ficar quase todo tempo nessa presença mental pura. A dor física lhe parecia muito longínqua e não constituía obstáculo algum para sua paz interior. Além disso, bastavam-lhe os analgésicos mais fracos. Mais tarde, a sua esposa, Amy, disse-me que ele manteve a sua serenidade contemplativa até o último suspiro. Fonte: www.budavirtual.com
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