Muitas mulheres sofrem de incómodos ou dores
associados ao período menstrual. A menstruação dolorosa pode ser
agrupada em duas classes principais: ou causados por doenças pélvicas,
ou sem a presença de doenças pélvicas.
Quando a dor é causada por uma doença pélvica subjacente, poderá ser sentida até uma semana antes do período, muitas vezes como uma dor surda na parte baixa do abdómen e das costas, estendendo-se até às coxas. Normalmente, os sintomas aparecem após alguns anos de menstruação sem dores, associados a sangramento anormal, infertilidade ou relações sexuais dolorosas. Nesses casos, a doença subjacente (normalmente doença inflamatória pélvica, fibromiomas ou endometriose) deverá ser tratada. Os aparelhos contraceptivos intra-uterinos também poderão causar dismenorreia.
O tipo mais comum de dismenorreia, sem evidências de doença pélvica, ocorre mais frequentemente em jovens. A dor espasmódica ou as cólicas começam, usualmente, no primeiro dia do período, por vezes antes do fluxo se estabelecer. Tende a melhorar quando a abundância do fluxo amainar, deixando, frequentemente, apenas uma dor surda.
Poderão, ainda, ocorrer náuseas, vómitos, diarreia, dor de cabeça e até desmaios.
A dor é devida a espasmos do músculo uterino, suficientemente intensos para interromper algum do suprimento de sangue e causar isquemia. O espasmo é provavelmente causado por prostaglandinas, o que explica a prescrição eficaz de certos medicamentos anti-inflamatórios. O problema são os efeitos secundários.
A dor só ocorre quando se faz a ovulação. Portanto, a pílula contraceptiva oral é o tratamento mais eficaz, uma vez que evita a ovulação. Uma vez mais, há a considerar os efeitos secundários e, obviamente, este tratamento não é aconselhado a alguém que deseje engravidar.
Existem várias outras intervenções que são, por vezes, eficazes no tratamento deste sintoma comum.
1)A actividade física vigorosa, especialmente na semana que antecede o período, diminui frequente e significativamente a dor.
2) Se não houver fluxo abundante associado à dor, um banho de imersão quente e/ou um saco de água quente sobre a parte baixa do abdómen, normalmente ajudam. Contudo, se o fluxo for abundante, isto não é aconselhável, uma vez que o aumentará. Nestes casos, poderá ser usado um saco de gelo. O gelo actua como anti-inflamatório, e também diminui a sensação de dor, mas não será tão confortável como o calor.
3) É essencial evitar a cafeína e beber uma quantidade adequada de fluidos.
4) O chá de noveleiro (Viburnum opulus) contém várias substâncias que ajudam os músculos uterinos a relaxar, evitando a dor.
5) O chá de folhas de
framboesa também tem sido muito usado,
e os estudos mostram um efeito relaxante sobre o útero. O ingrediente activo é, provavelmente, o picnogenol, que, sendo tomado diariamente durante vários meses, mostrou beneficiar 80% das sofredoras.
6) Há muitos séculos que a angélica e o trevo-dos-prados são usados para dores menstruais. Pensa-se que actuam regulando o equilíbrio hormonal.
7) O milefólio contém vários constituintes anti-espasmódicos. É recomendado pela Comissão E, a organização governamental alemã que valida os medicamentos naturais.
8) O gengibre tem vários componentes que actuam contra as dores menstruais, bem como vários outros que aliviam a dor. Isso explica porque é que esta planta é usada, em muitos locais, para aliviar as dores menstruais.
Olhar a vida de forma positiva é da maior importância. A percepção da dor e a sua tolerância estão muito intimamente ligadas ao bem-estar emocional/psicológico. Dormir o tempo suficiente, ter uma alimentação equilibrada, cuidar dos outros, ter relacionamentos importantes, e comungar com Deus ajudam a proporcionar o ambiente ideal para a saúde física, mental e emocional.
Quando a dor é causada por uma doença pélvica subjacente, poderá ser sentida até uma semana antes do período, muitas vezes como uma dor surda na parte baixa do abdómen e das costas, estendendo-se até às coxas. Normalmente, os sintomas aparecem após alguns anos de menstruação sem dores, associados a sangramento anormal, infertilidade ou relações sexuais dolorosas. Nesses casos, a doença subjacente (normalmente doença inflamatória pélvica, fibromiomas ou endometriose) deverá ser tratada. Os aparelhos contraceptivos intra-uterinos também poderão causar dismenorreia.
O tipo mais comum de dismenorreia, sem evidências de doença pélvica, ocorre mais frequentemente em jovens. A dor espasmódica ou as cólicas começam, usualmente, no primeiro dia do período, por vezes antes do fluxo se estabelecer. Tende a melhorar quando a abundância do fluxo amainar, deixando, frequentemente, apenas uma dor surda.
Poderão, ainda, ocorrer náuseas, vómitos, diarreia, dor de cabeça e até desmaios.
A dor é devida a espasmos do músculo uterino, suficientemente intensos para interromper algum do suprimento de sangue e causar isquemia. O espasmo é provavelmente causado por prostaglandinas, o que explica a prescrição eficaz de certos medicamentos anti-inflamatórios. O problema são os efeitos secundários.
A dor só ocorre quando se faz a ovulação. Portanto, a pílula contraceptiva oral é o tratamento mais eficaz, uma vez que evita a ovulação. Uma vez mais, há a considerar os efeitos secundários e, obviamente, este tratamento não é aconselhado a alguém que deseje engravidar.
Existem várias outras intervenções que são, por vezes, eficazes no tratamento deste sintoma comum.
1)A actividade física vigorosa, especialmente na semana que antecede o período, diminui frequente e significativamente a dor.
2) Se não houver fluxo abundante associado à dor, um banho de imersão quente e/ou um saco de água quente sobre a parte baixa do abdómen, normalmente ajudam. Contudo, se o fluxo for abundante, isto não é aconselhável, uma vez que o aumentará. Nestes casos, poderá ser usado um saco de gelo. O gelo actua como anti-inflamatório, e também diminui a sensação de dor, mas não será tão confortável como o calor.
3) É essencial evitar a cafeína e beber uma quantidade adequada de fluidos.
4) O chá de noveleiro (Viburnum opulus) contém várias substâncias que ajudam os músculos uterinos a relaxar, evitando a dor.
5) O chá de folhas de
framboesa também tem sido muito usado,
e os estudos mostram um efeito relaxante sobre o útero. O ingrediente activo é, provavelmente, o picnogenol, que, sendo tomado diariamente durante vários meses, mostrou beneficiar 80% das sofredoras.
6) Há muitos séculos que a angélica e o trevo-dos-prados são usados para dores menstruais. Pensa-se que actuam regulando o equilíbrio hormonal.
7) O milefólio contém vários constituintes anti-espasmódicos. É recomendado pela Comissão E, a organização governamental alemã que valida os medicamentos naturais.
8) O gengibre tem vários componentes que actuam contra as dores menstruais, bem como vários outros que aliviam a dor. Isso explica porque é que esta planta é usada, em muitos locais, para aliviar as dores menstruais.
Olhar a vida de forma positiva é da maior importância. A percepção da dor e a sua tolerância estão muito intimamente ligadas ao bem-estar emocional/psicológico. Dormir o tempo suficiente, ter uma alimentação equilibrada, cuidar dos outros, ter relacionamentos importantes, e comungar com Deus ajudam a proporcionar o ambiente ideal para a saúde física, mental e emocional.
Marianne Ferreira
Médica
Médica
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